(DES)Elegância na Assembleia da República - I
A postura e o traje dos políticos em Portugal são, actualmente, muito diversas e eclécticas, resultado do sinal dos tempos confusos e sistema político frequentado por algumas pessoas sem aprumo e desrespeitadoras do privilégio que usufruem de representarem a Nação e o Povo que lhes outorgou o serviço da Res publica.
A postura e o traje dos políticos em Portugal são, actualmente, muito diversas e eclécticas, resultado do sinal dos tempos confusos e sistema político frequentado por algumas pessoas sem aprumo e desrespeitadoras do privilégio que usufruem de representarem a Nação e o Povo que lhes outorgou o serviço da Res publica.
A Assembleia da República é, então, servida por estes políticos, eleitos Deputados, que a frequentam como se de uma entidade privada se tratasse e uma mera fornecedora de serviços de baixo orçamento; ou, então, sentindo-se no remanso do lar.
Testemunha-se de tudo, desde deputadas que confundem o hemiciclo com um salão de manicure, e, principalmente o aspecto físico desleixado e trajes impróprios para o correcto cumprimento do seu mandato. É um ridículo espectáculo assistir aos debates ou comissões de inquérito na Assembleia da República, e verificar que, não obstante o seu elevado estatuto, alguns deputados e deputadas afiguram-se como as populares porteiras e afins, pelas piores razões. Felizmente, este número é reduzido, mas por isso mesmo, mais conspícuo é.
Elegância é uma certa harmonia caracterizada pela leveza e facilidade na forma e movimento. É o atributo de ser eficaz e simples. É a beleza que mostra tanto eficácia, como simplicidade incomuns.